Julho Amarelo 2023 | Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí
Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí

Rede Feminina de Combate ao Câncer reforça campanha Julho Amarelo

Neste mês são discutidas ações de prevenção do câncer ósseo e sarcoma

A Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC/PI) promove neste mês a campanha Julho Amarelo, voltado para conscientização do câncer ósseo e do sarcoma, ambos tumores que podem ser prevenidos e tratados.

Aproximadamente 2% da população desenvolve o câncer de osso, ou seja, 2.700 casos por ano, segundo o último levantamento de 2021 da Sociedade Brasileira Cancerologia. Apesar da incidência reduzida, o câncer ósseo debilita bastante a saúde com a formação de tumores em locais específicos dos ossos, geralmente acometendo partes mais extensas do corpo, como os braços e pernas.

O tumor ósseo pode ter uma origem primária, quando atinge inicialmente algum osso, ou pode ter uma origem secundária, quando surge a partir de uma metástase - oriundo de outro câncer existente no corpo do paciente. Para mapear a sua origem, estágio e tratamento adequado para aplicação, é necessário estar realizando o diagnóstico precoce a partir de exames de imagem como Raio X, ressonância magnética e uma biópsia para sua identificação.

De acordo com a presidente da RFCC, Carmen Campelo, é necessário sempre estar atento a sintomas e buscar atendimento médico e exames preventivos. “Buscar ajuda médica é sempre a melhor forma de tratamento, um diagnóstico precoce melhora as chances de cura, por isso realizamos campanhas para que as pessoas fiquem atentas aos sintomas”, ressalta a presidente.

Os sintomas do câncer de osso são relacionados a dores fortes e intensas em determinadas partes do corpo, assim como alteração na área afetada pelo tumor, como deformidade ou aumento de um volume no local. O tratamento variam conforme o estágio e tipo presente.

SARCOMA

E sem deixar de lado a atenção para outras partes do nosso corpo, como a área muscular, gordura, tecido conjuntivo ou ósseo também, o sarcoma surge como uma doença a ser discutida, conscientizada, tratada e principalmente prevenida contra futuros agravos em sua saúde.

De acordo com o artigo científico Cancer Incidence in Five Continents Volume IX publicado na International Agency for Research on Cancer (IRCA), estima-se que o sarcoma atinja de 4 a 6 mil brasileiros por ano. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) não possui ainda o registro do número de casos no país, o que dificulta a mensuração exata de quantas pessoas sofrem com a doença.

Ainda não existindo um exame preventivo, o diagnóstico para a doença se faz a partir da realização de exames de imagem como Raio X, ressonância magnética e tomografia visando identificar a presença de um nódulo.

Os nódulos são característicos da presença do Sarcoma. Após a identificação faz-se necessário o acompanhamento de um especialista para diagnóstico e tratamento diante de suas diversas variações, sendo contabilizado 50 subtipos no total, diferenciando-se a partir do local encontrado.

Para a presidente da Rede Feminina, a medicina aliada às campanhas de conscientização, surgem como meios de estar tomando conhecimento, acompanhando novas informações e alternativas de tratamento. “A campanha julho amarelo faz justamente esse trabalho, de poder trazer à tona um mal que pode acometer tantas vidas, mas que ainda não se tem conhecimento de tratamentos preventivos suficientes para um efetivo combate antecipado. Cabe a nós sempre estarmos atentos a sinais como um nódulo ou dores locais”, finaliza a presidente.